O italiano Cesare Battisti foi
preso na noite de sábado (12) em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A prisão
foi feita pela polícia boliviana. A informação foi confirmada pela Polícia
Federal (PF) do
Brasil e divulgada pela polícia italiana.
Battisti foi preso enquanto
caminhava em uma rua em Santa Cruz de La Sierra.
Em um vídeo divulgado
pela polícia da Itália, ele aparece de cavanhaque e óculos escuros (veja
imagens acima). No momento da captura, ele estava sozinho, sem arma, com
documentos brasileiros e não resistiu à prisão.
O Ministério da
Justiça e Segurança Pública informou na manhã deste domingo (13) que está
tomando "todas as
providências necessárias"juntamente com o Ministério das
Relações Exteriores, em cooperação com os governos da Bolívia e da Itália,
"para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades
italianas".
Não foram divulgadas informações sobre os
próximos passos da prisão de Battisti e extradição para a Itália. De acordo com
informações da agência France Presse, um avião com policiais e membros dos
serviços secretos da Itália já está a caminho da Bolívia.
A defesa de Battisti no Brasil disse, por
meio de nota, que "não possui habilitação legal para atuar em outra
jurisdição que não a brasileira" e espera que o caso tenha um
"desfecho de respeito aos direitos fundamentais" de Battisti.
Cesare Battisti foi
condenado à prisão perpétua em 1993 sob a acusação de ter cometido quatro
assassinatos na Itália nos anos 1970. Battisti nega envolvimento com os
homicídios e se diz vítima de perseguição política.
Battisti era considerado foragido desde o último
dia 14 de dezembro, quando o então presidente Michel Temer
assinou o decreto de extradição do italiano.
O italiano teve a prisão determinada pelo
ministro Luiz
Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) em 13
de dezembro.
Cesare Battisti foi
condenado à prisão perpétua em 1993 sob a acusação de ter cometido quatro
assassinatos na Itália nos anos 1970. Battisti nega envolvimento com os homicídios
e se diz vítima de perseguição política.
Battisti era considerado foragido desde o último
dia 14 de dezembro, quando o então presidente Michel Temer
assinou o decreto de extradição do italiano.
O italiano teve a prisão determinada pelo
ministro Luiz
Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) em 13
de dezembro.
Do G1.
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