Falta de infraestrutura nas escolas da rede municipal compromete início de ano letivo em Presidente Vargas

 

A E.M. São José é uma das escolas com
graves problemas estruturais.
Insatisfeitos e preocupados com atraso no início do ano letivo, alunos e professores denunciam as condições precárias e insalubres nas quais se encontram várias escolas da rede municipal de educação de Presidente Vargas.

De acordo com a matéria, divulgada pelo blog da mucambo, baseada no relato de alunos e professores, a escola Benedito Leandro do Lago, na sede, é uma das que se encontram em piores condições.

"Falta de água, que a gente não tem, calor insuportável, pois é extremamente quente à tarde", são alguns problemas citados por alunos da unidade.

Alunos também reclamam da quadra poliesportiva anexa à escola, onde os mesmos enfrentam dificuldades durante as aulas de educação física, uma vez que o espaço encontra-se com uma infraestrutura deplorável.

"É uma quadra totalmente inadequada para a prática esportiva. Está bem danificada. Corremos riscos porque acaba atraindo usuários de drogas, nas horas das atividades”.

"As aulas em pleno final de março ainda não iniciaram, porque o “Governo da Mudança" iniciou as reformas há mais de 03 (três) meses e não tem previsão de conclusão", disse.

Ainda de acordo com a denúncia, os alunos estão abrigados de forma temporária no prédio do farol da educação, local onde, devido à falta de uma simples roçagem, encontra-se repleto de matos em seus arredores.

Outro local onde o desleixo da gestão municipal fica evidenciado é a escola Municipal Iscolate Aguiar, no povoado Boa Hora, zona rural do município. Lá, de acordo com as informações do jornalista Josinaldo Soares, os alunos estão estudando em salas de aulas improvisadas na capela da comunidade, enquanto a obra do prédio escolar já se arrasta por mais de dez longos meses, estando atualmente paralisada, com as estruturas expostas a sol e chuva.

Outro prédio escolar que apresenta sérios problemas em sua estrutura é a escola São José, do povoado Gaiola Grande. Problemas esses que fizeram com que  professores exigissem  a suspensão de qualquer trabalho presencial na escola e uma imediata reforma.

"Como muitas precisam ser reconstruídas, que aluguem um prédio, remanejem os alunos para garantir o retorno das aulas presenciais escalonadas, mas em outro espaço. É preciso reformar as escolas imediatamente", É a reivindicação de professores da escola São José.

A matéria ainda destaca o fato de que, apesar da  localidade Gaiola Grande contar com um vereador da base aliada da atual prefeita Fabiana Mendes, não se sabe de qualquer pedido de providências, formulado pelo mesmo, no sentido de sanar o problema que afeta os alunos do povoado e adjacências.

A versão da prefeitura 

Após a divulgação da matéria expondo as reclamações de alunos e professores sobre a falta de infraestrutura de várias escolas prevarguenses, a prefeitura anunciou,  nesta segunda-feira, por meio de sua assessoria de comunicação, o início das reformas nas escolas da zona urbana e rural do município.

Veja um trecho do texto veiculado

[...] "As manutenções se iniciaram no dia 04/03 e se prolongaram até a conclusão das obras. Repintando corredores e salas de aula, trocando pisos e revestimento, e solucionando problemas estruturais as restaurações tem se mantido bem sucedidas. As escolas também passam por serviços de capina, poda e limpeza. O retorno presencial é garantido pela prefeitura, e está sendo feito com todo cuidado e responsabilidade necessários".

Apesar da anúncio, a prefeitura não detalhou se as escolas citadas na matéria estão incluídas no cronograna de obras.

Com informações do Blog da Mucambo.

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