Delegado da Polícia Federal, Davi Aragão, vítima de latrocínio no Maranhão — Foto: Divulgação. |
Um levantamento do
Ministério Público do Maranhão, com base em dados oficiais, apontou um aumento
no número de casos de latrocínio (roubo seguido de morte) em toda a Ilha de São
Luís, que compreende São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e São Luís.
Os dados do Centro de
Apoio Operacional Criminal (Caop-Icrim) apontam que a região estava em uma
tendência de queda, mas os números começaram a subir de 2018 a 2019.
Veja alguns casos.
Um dos casos de latrocínio na ilha aconteceu
em maio de 2018, quando o delegado da Polícia
Federal Davi Farias de Aragão, de 36 anos, foi assassinado por
bandidos que invadiram sua residência para realizar um assalto. O crime
aconteceu no fim da festa de aniversário da filha do delegado, na Avenida
Principal, Praia do Meio, em São José de Ribamar.
Segundo a polícia, os bandidos pularam o
muro e entraram na casa da vítima. Durante o crime, houve luta corporal e o
delegado acabou atingido por três disparos de arma de fogo no abdômen, além de
facadas e mordidas pelo corpo.
Em 2019, outros três
casos aconteceram em diferentes tipos de assalto. Em março, um passageiro
identificado como Alexsandre Dias Rodrigues, foi assassinado a
tiros durante um assalto a um ônibus no bairro Monte Castelo, em São Luís.
Em junho, uma mulher morreu três
dias depois de um assalto ao Banco do Brasil do Jaracati, em São Luís. No dia
do crime, os bandidos trocaram tiros com um policial militar, que também acabou
ferido a bala.
Já em novembro, um vendedor ambulante identificado como William Araújo Braga,
de 55 anos, morreu após ser baleado durante um assalto a uma joalheria localizada na Rua da
Paz, no Centro da capital. Um homem identificado como Cleiton Pinto Vasconcelos
fez duas pessoas reféns. William Araújo reagiu ao assalto e foi baleado.
Do G1MA.
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