Imagem ilustrativa. |
A operação aconteceu
na última quarta-feira (17) em uma fazenda de cultivo de soja, onde os
trabalhadores construíam cercas, limpavam e preparavam o solo para o plantio.
Segundo a Secretaria
do Trabalho, os 31 estavam submetidos a condições degradantes de vida e de
trabalho, uma das modalidades de trabalho análogo ao de escravo. Os
trabalhadores não tinham registro e estavam em sete barracos de lona e palha
cobertos de lona plástica e palha. O piso era de chão batido e sem proteção
lateral. O local não tinha banheiro e a água usada para higiene e consumo era
extraída de um rio próximo, sem tratamento e armazenada em galões impróprios.
Após ser notificado,
o empregador rescindiu os contratos de trabalho e o pagou verbas rescisórias,
no total de R$ 109.674,45. O empregador teve ainda que firmar um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) para pagamento de R$ 30.500 por danos morais
individuais aos trabalhadores e danos morais coletivos no valor total de R$ 30
mil a serem destinados a Comissão Pastoral da Terra em Balsas.
Todos os resgatados
receberam guias de seguro-desemprego de trabalhador resgatado, com direito ao
recebimento de três parcelas devidas ao trabalhador resgatado de trabalho
análogo ao de escravo.
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